quarta-feira, 7 de março de 2012

Síndrome de colecionismo - Quando a desordem fica fora de controle

Trabalhando com organização, conheci o Dr. David Tolin e, através dele, o comportamento obsessivo-compulsivo no ato de guardar coisas de todos os tipos.

Quando isso acontece com moderação é geralmente normal, mas um impulso saudável pode ir longe demais e torna-se o que alguns especialistas consideram um transtorno clínico obsessivo-compulsivo ou síndrome de colecionismo.

O hábito de reunir e armazenar grande número de objetos que podem ou não ser úteis faz com que essas pessoas encontrem dificuldades para descartar coisas que são inúteis.

Isto não é excentricidade ou falha de caráter, não é preguiça, negligência criminosa ou não entender as responsabilidades da vida, é mais grave e mais dificil de controlar do que imaginamos.

É, de fato, uma doença neuropsiquiátrica, que pode levar a consequências trágicas.

Infelizmente no Brasil não temos muitas informações sobre este transtorno. Nos Estados Unidos, uma casa pode ser interditada pelo governo, um pai ou uma mãe podem perder a guarda de seus filhos pela péssima qualidade de vida oferecida a eles, em consequência de um grande acúmulo de objetos e a desordem resultante disso. Basta uma denúncia de um vizinho.

Passei a pesquisar sobre o assunto, até porque a presença de um organizador na hora de uma interdição é importante.

Espero que este artigo seja um alerta, pois este transtorno pode atingir qualquer idade, e a preocupação do governo americano é com as crianças que convivem com um colecionista.

Normalmente, colecionistas compulsivos costumam ter dificuldade para classificar itens, tomar decisões, não se preocupam se os objetos estão à vista, como uma roupa em cima de uma mesa, no chão, limpa ou suja. Isso vai se empilhando aqui e ali, virando com o tempo uma montanha de lixo perigoso.

Como perigoso? Poeira, bolor, mofo e fezes de roedores comumente encontrados em ambientes de desordem extrema podem resultar em alergias, que por sua vez podem causar irritação, dores de cabeça ou problemas respiratórios. Pessoas idosas podem se ferir ao sofrer uma queda no meio de tanta coisa acumulada.

Com o passar dos anos, o acúmulo atinge um nível tal que a sala e, posteriormente, toda a residência estão cheias de lixo, tornando-se difícil até se locomover no ambiente.http://somostodosum.ig.com.br/clube/artigos.asp?id=23921

Outro comportamento encontrado é o acúmulo de comida com datas vencidas, em armários ou geladeiras. Mais um perigo. Na linha de raciocínio de um colecionista, esses alimentos podem ser consumidos.

Muitas vezes os familiares sentem raiva e ressentimento do comportamento aparentemente inexplicável de um colecionista.

A limpeza forçada é muito arriscada. É comum familiares tentarem resolver o problema de forma escondida ou sem permissão do afetado pela síndrome. Nunca façam isso sem o acompanhamento de um especialista, psicólogo ou psiquiatra que esteja tratando da pessoa envolvida, e procurem fazê-lo com a parceria de um organizador experiente no assunto.

Lembrem-se, o apoio da família e amigos podem ser úteis no controle da doença.

Assim como em qualquer outro transtorno psicológico, colecionistas compulsivos não percebem que sofrem de um transtorno, e acreditam que a acumulação é útil e inofensiva. http://somostodosum.ig.com.br

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por Sandra Brack - contato@sborganizer.com

sábado, 3 de março de 2012

Síndrome do Pânico

Este distúrbio é nitidamente diferente de outros tipos de ansiedade, caracterizando-se por crises súbitas, com ou sem fatores desencadeantes e, frequentemente, incapacitantes. Depois de ter uma crise de pânico a pessoa pode desenvolver medos irracionais (chamados fobias) dessas situações e começar a evitá-las.
Os sintomas físicos de uma crise de pânico aparecem subitamente, sem nenhuma causa aparente ou por meio de ansiedade extrema motivada por estresse, perdas, aborrecimentos ou expectativas. Os sintomas são como uma preparação do corpo para alguma "coisa terrível". A reação natural é acionar os mecanismos de fuga. Diante do perigo, o organismo trata de aumentar a irrigação de sangue no cérebro e nos membros usados para fugir — em detrimento de outras partes do cabeça.
Os sintomas são desencadeados a partir da liberação de adrenalina frente a um estímulo considerado como potencialmente perigoso. A adrenalina provoca alterações fisiológicas que preparam o indivíduo para o enfrentamento desse perigo: aumento da frequência cardíaca e respiratória, a fim de melhor oxigenação muscular; e o aumento da frequência respiratória (hiperventilação) é o principal motivo do surgimento dos sintomas.
Durante a hiperventilação, o organismo excreta uma quantidade acima do normal de gás carbônico. Este, apesar de ser um excreta do organismo, exerce função fundamental no controle do equilíbrio ácido-básico do sangue. Quando ocorre diminuição do gás carbônico ocorre também um aumento no pH sanguíneo (alcalose metabólica) e, consequente a isso, uma maior afinidade da albumina plasmática pelo cálcio circulante, o que irá se traduzir clinicamente por uma hipocalcemia relativa (por redução na fração livre do cálcio). Os sintomas dessa hipocalcemia são sentidos em todo o organismo:
- Sistema Nervoso Central: ocorre vasoconstrição arterial que se traduz em vertigem, escurecimento da visão, sensação de desmaio.
- Sistema Nervoso Periférico: ocorre dificuldade na transmissão dos estímulos pelos nervos sensitivos, ocasionando parestesias (formigamentos) que possuem uma característica própria: são centrípetos, ou seja, da periferia para o centro do corpo. O indivíduo se queixa de formigamento que acomete as pontas dos dedos e se estende para o braço (em luva, nas mãos; em bota, nos pés), adormecimento da região que compreende o nariz e ao redor da boca (característico do quadro).
- Musculatura Esquelética: a hipocalcemia causa aumento da excitabilidade muscular crescente que se traduz inicialmente por tremores de extremidades, seguido de espasmos musculares (contrações de pequenos grupos musculares: tremores nas pálpebras, pescoço, tórax e braços) e chegando até a tetania (contração muscular persistente). Em relação à tetania, é comum a queixa de dificuldade para abertura dos olhos (contratura do músculo orbicular dos olhos), dor torácica alta (contratura da porção superior do esôfago), sensação de aperto na garganta (contração da musculatura da hipofaringe, notadamente do cricofaringeo), de abertura da boca (contratura do masseter e de músculos faciais - sinal de Chvostec), e contratura das mãos (mão de parteiro - sinal de Trousseau). São muito frequentes as cãimbras.
Adicionalmente, a hiperventilação é realizada através de respiração bucal, o que traz duas consequências diretas: o ressecamento da boca (boca seca) e falta de ar (ocasionada pela não estimulação dos nervos sensitivos intranasais).
Tais eventos podem durar de alguns minutos a horas e podem variar em intensidade e sintomas específicos no decorrer da crise (como rapidez dos batimentos cardíacos, experiências psicológicas como medo incontrolável etc.). Quando alguém tem crises repetidas ou sente muito ansioso, com medo de ter outra crise, diz-se que tem transtorno do pânico. Indivíduos com o transtorno do pânico geralmente têm uma série de episódios de extrema ansiedade, conhecidos como ataques de pânico. Alguns indivíduos enfrentam esses episódios regularmente, diariamente ou semanalmente. Os sintomas externos de um ataque de pânico geralmente causam experiências sociais negativas (como vergonha, estigma social, ostracismo etc.). Como resultado disso, boa parte dos indivíduos que sofrem de transtorno do pânico também desenvolvem agorafobia.

 http://pt.wikipedia.org/wiki/Transtorno_do_p%C3%A2nicoOcorrência

O sistema de "alerta" normal do organismo — o conjunto de mecanismos físicos e mentais que permite que uma pessoa reaja a uma ameaça — tende a ser desencadeado desnecessariamente na crise de pânico, sem haver perigo iminente. Algumas pessoas são mais suscetíveis ao problema do que outras. Constatou-se que o T.P. ocorre com maior frequência em algumas famílias, e isto pode significar que há uma participação importante de um fator hereditário (genético) na determinação de quem desenvolverá o transtorno. Entretanto, muitas pessoas que desenvolvem este transtorno não tem nenhum antecedente familiar.
O cérebro produz substâncias chamadas neurotransmissores que são responsáveis pela comunicação que ocorre entre os neurônios (células do sistema nervoso). Estas comunicações formam mensagens que irão determinar a execução de todas as atividades físicas e mentais de nosso organismo (ex: andar, pensar, memorizar, etc). Um desequilíbrio na produção destes neurotransmissores pode levar algumas partes do cérebro a transmitir informações e comandos incorretos. Isto é exatamente o que ocorre em uma crise de pânico: existe uma informação incorreta alertando e preparando o organismo para uma ameaça ou perigo que na realidade não existe. É como se tivéssemos um despertador que passa a tocar o alarme em horas totalmente inapropriadas. No caso do Transtorno do Pânico os neurotransmissores que encontram-se em desequilíbrio são: a serotonina e a noradrenalina.
O transtorno do pânico é um sério problema de saúde, mas pode ser tratado. Geralmente ele é disparado em jovens adultos, cerca de metade dos indivíduos que têm transtorno do pânico o manifestam antes dos 24 anos de idade, mas algumas pesquisas indicam que a manifestação ocorre com mais freqüência dos 25 aos 30 anos. Mulheres são duas vezes mais propensas a desenvolverem o transtorno do pânico do que os homens.
O transtorno do pânico pode durar meses ou mesmo anos, dependendo de como e quando o tratamento é realizado. Se não tratado, pode piorar a ponto de afetar seriamente a vida social do indivíduo, que tenta evitar os ataques e acaba os tendo. De fato, muitas pessoas tiveram problemas com amigos e familiares ou perderam o emprego em decorrência do transtorno do pânico.
Alguns indivíduos podem manifestar os sintomas freqüentemente durante meses ou anos e então passar anos sem qualquer sintoma. Em outros, os sintomas persistem indefinidamente. Existem também algumas evidências de que muitos indivíduos, especialmente os que desenvolvem os sintomas ainda jovens, podem parar de manifestar os sintomas naturalmente numa idade mais avançada (depois dos 50 anos). É importante, entretanto, não alterar qualquer tratamento ou medicação em andamento sem um acompanhamento médico especializado.
Para indivíduos que procuram tratamento ativo logo no início, grande parte dos sintomas pode desaparecer em algumas poucas semanas, sem quaisquer efeitos negativos até o final do tratamento.
TRATAMENTO
O transtorno do pânico é real e potencialmente incapacitante, mas pode ser controlado. Em decorrência dos sintomas perturbadores que acompanham o transtorno do pânico, este pode ser confundido com alguma outra doença. Tal confusão pode agravar o quadro do indivíduo. As pessoas freqüentemente vão às salas de emergência quando estão tendo ataques de pânico e muitos exames podem ser feitos para descartar outras possibilidades, gerando ainda mais ansiedade.
O tratamento do transtorno do pânico inclui medicamentos e psicoterapia. O uso de uma nova técnica denominada estimulação magnética transcraniana repetitiva também vem sendo indicado.
Como os sintomas orgânicos principais são secundários, uma técnica simples pode ser utilizada para controle rápido do mal estar: inspirar o ar até que se infle totalmente a caixa torácica, prendê-lo por dois segundos, e soltá-lo sempre devagar pelo nariz. O exercício pode ser repetido por algumas vezes até que se obtenha a melhora da sensação de ansiedade, quando manifestada em seu início. O aprendizado de que o controle dos sintomas pode ser feito através do controle da respiração é extremamente útil no tratamento a longo prazo da Síndrome do Pânico.
Os profissionais de saúde mental que tipicamente acompanham um indivíduo no tratamento do transtorno do pânico são os psiquiatras, psicólogos, Conselheiro de saúde mental, terapeutas ocupacionais e assistentes sociais. Para prescrever um tratamento medicamentoso para o transtorno do pânico, o indivíduo deve procurar um médico (geralmente um psiquiatra).
A psicoterapia é tipicamente assistida por um psiquiatra ou um psicólogo. Em áreas remotas, onde um profissional especializado não está disponível, um médico de família pode se responsabilizar pelo tratamento. O psiquiatra é, por formação, o mais preparado para a prescrição de medicamentos e deve ser o profissional escolhido caso haja disponibilidade.
Medicamentos ou técnicas modernas podem ser utilizadas para quebrar a conexão psicológica entre uma fobia específica e os ataques de pânico.

 Cura e controlehttp://www.psicologopsicoterapia.com.br/sindrome-do-panico.html

A exposição múltipla e cautelosa ao elemento fóbico (associado à doença) sem causar ataques de pânico (graças à medicação) pode quebrar o padrão fobia-pânico, possibilitando ao indivíduo posteriormente conviver com a fobia sem necessitar de medicação. Entretanto, fobias menores que se desenvolvem como resultado dos ataques de pânico podem ser eliminadas sem medicação por meio de psicoterapia ou simplesmente pela exposição.
Geralmente a combinação da psicoterapia com medicamentos produz bons resultados. Alguns avanços podem ser notados num período de seis a oito semanas. Muitas vezes, a busca pela combinação correta de medicamentos (e mesmo de um médico com o qual o indivíduo se sinta confortável) pode levar algum tempo. Assim, um tratamento apropriado acompanhado por um profissional experiente pode prevenir o ataque de pânico ou ao menos reduzir substancialmente sua freqüência e severidade, significando a recuperação e ressocialização do paciente (se for o caso). Recaídas podem ocorrer, mas geralmente são tratadas com eficácia da mesma forma que o primeiro episódio.
Em adição, pessoas com transtorno do pânico podem precisar de tratamento para outros problemas emocionais. A depressão geralmente está associada ao transtorno do pânico, assim como pode haver alcoolismo e uso de outras drogas. Pesquisas sugerem que tentativas de suicídio são mais freqüentes em indivíduos com transtorno do pânico, embora

quinta-feira, 1 de março de 2012

Genialidade e o portador do transtorno bipolar

Pesquisadores provaram que existe relação entre genialidade e o portador do Transtorno Afetivo Bipolar, já que na fase da mania, este possui grande fluidez de pensamento e muita energia, ficando várias noites sem dormir, mas toda essa genialidade não é via de regra, dos considerados gênios criativos da humanidade 40% eram bipolares, porém somente 10% dos bipolares são considerados gênios,http://pt.wikipedia.org/wiki/Transtorno_bipolar

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

TRANSTORNO BIPOLAR DO HUMOR

Sinônimos e nomes relacionados:
Psicose maníaco-depressiva, transtorno ou doença afetivo bipolar, incluindo tipos específicos de doenças ou transtornos do humor, como ciclotimia, hipomania e transtorno misto do humor.
O que é a doença bipolar do humor:
O Transtorno Bipolar do Humor, antigamente denominado de psicose maníaco-depressiva, é caracterizado por oscilações ou mudanças cíclicas de humor. Estas mudanças vão desde oscilações normais, como nos estados de alegria e tristeza, até mudanças patológicas acentuadas e diferentes do normal, como episódios de MANIA, HIPOMANIA, DEPRESSÃO e MISTOS. É uma doença de grande impacto na vida do paciente, de sua família e sociedade, causando prejuízos freqüentemente irreparáveis em vários setores da vida do indivíduo, como nas finanças, saúde, reputação, além do sofrimento psicológico. É relativamente comum, acometendo aproximadamente 8 a cada 100 indivíduos, manifestando-se igualmente em mulheres e homens.
O que causa a doença bipolar do humor:
A base da causa para a doença bipolar do humor não é inteiramente conhecida, assim como não o é para os demais distúrbios do humor. Sabe-se que os fatores biológicos (relativos a neurotransmissores cerebrais), genéticos, sociais e psicológicos somam-se no desencadeamento da doença. Em geral, os fatores genéticos e biológicos podem determinar como o indivíduo reage aos estressores psicológicos e sociais, mantendo a normalidade ou desencadeando doença. O transtorno bipolar do humor tem uma importante característica genética, de modo que a tendência familiar à doença pode ser observada.
Como se manifesta a doença bipolar do humor:
Pode iniciar na infância, geralmente com sintomas como irritabilidade intensa, impulsividade e aparentes “tempestades afetivas”. Um terço dos indivíduos manifestará a doença na adolescência e quase dois terços, até os 19 anos de idade, com muitos casos de mulheres podendo ter início entre os 45 e 50 anos. Raramente começa acima dos 50 anos, e quando isso acontece, é importante investigar outras causas.
A MANIA (eufórica) é caracterizada por:
Humor excessivamente animado, exaltado, eufórico, alegria exagerada e duradoura;
Extrema irritabilidade, impaciência ou “pavio muito curto”;
Agitação, inquietação física e mental;
Aumento de energia, da atividade, começando muitas coisas ao mesmo tempo sem conseguir terminá-las
Otimismo e confiança exageradas;
Pouca capacidade de julgamento, incapacidade de discernir;
Crenças irreais sobre as próprias capacidades ou poderes, acreditando possuir muitos dons ou poderes especiais;
Idéias grandiosas;
Pensamentos acelerados, fala muito rápida, pulando de uma idéia para outra,tagarelice;
Facilidade em se distrair, incapacidade de se concentrar;
Comportamento inadequado, provocador, intrometido, agressivo ou de risco;
Gastos excessivos;
Desinibição, aumento do contato social, expansividade;
Aumento do impulso sexual;
Agressividade física e/ou verbal;
Insônia e pouca necessidade de sono;
Uso de drogas, em especial cocaína, álcool e soníferos.
* Três ou mais sintomas aqui relacionados devem estar presentes por, no mínimo, uma semana;
* A hipomania é um estado de euforia mais leve que não compromete tanto a capacidade de funcionamento do paciente. Geralmente, passa despercebida por ser confundida com estados normais de alegria e devem durar no mínimo dois dias.
A DEPRESSÃO, que pode ser de intensidade leve, moderada ou grave, é caracterizada por:
Humor melancólico, depressivo;
Perda de interesse ou prazer em atividades habitualmente interessantes;
Sentimentos de tristeza, vazio, ou aparência chorosa/melancólica;
Inquietação ou irritabilidade;
Perda ou aumento de apetite/peso, mesmo sem estar de dieta;
Excesso de sono ou incapacidade de dormir;
Sentir-se ou estar agitado demais ou excessivamente devagar (lentidão);
Fadiga ou perda de energia;
Sentimentos de falta de esperança, culpa excessiva ou pessimismo;
Dificuldade de concentração, de se lembrar das coisas ou de tomar decisões;
Pensamentos de morte ou suicídio, planejamento ou tentativas de suicídio;
Dores ou outros sintomas corporais persistentes, não provocados por doenças ou lesões físicas.
* estes sintomas manifestam-se na maior parte do tempo por, pelo menos, DUAS semanas.
O ESTADO MISTO é caracterizado por:
Sintomas depressivos e maníacos acentuados acontecendo simultaneamente;
A pessoa pode sentir-se deprimida pela manhã e progressivamente eufórica com o passar do dia, ou vice-versa;
Pode ainda apresentar-se agitada, acelerada e ao mesmo tempo queixar-se de angústia, desesperança e idéias de suicídio;
Os sintomas freqüentemente incluem agitação, insônia e alterações do apetite. Nos casos mais graves, podem haver sintomas psicóticos (alucinações e delírios) e pensamentos suicidas;
* os sintomas devem estar presentes a maior parte dos dias por, no mínimo, uma semana.
De que outras formas a doença bipolar do humor pode se manifestar:
Existem três outras formas através das quais a doença bipolar do humor pode se manifestar, além de episódios bem definidos de mania e depressão.
Uma primeira forma seria a hipomania, em que também ocorre estado de humor elevado e expansivo, eufórico, mas de forma mais suave. Um episódio hipomaníaco, ao contrário da mania, não é suficientemente grave para causar prejuízo no trabalho ou nas relações sociais, nem para exigir a hospitalização da pessoa.
Uma segunda forma de apresentação da doença bipolar do humor seria a ocorrência de episódios mistos, quando em um mesmo dia haveria a alternância entre depressão e mania. Em poucas horas a pessoa pode chorar, ficar triste, sentindo-se sem valor e sem esperança, e no momento seguinte estar eufórica, sentindo-se capaz de tudo, ou irritada, falante e agressiva.
A terceira forma da doença bipolar do humor seria aquela conhecida como transtorno ciclotímico, ou apenas ciclotimia, em que haveria uma alteração crônica e flutuante do humor, marcada por numerosos períodos com sintomas maníacos e numerosos períodos com sintomas depressivos, que se alternariam. Tais sintomas depressivos e maníacos não seriam suficientemente graves nem ocorreriam em quantidade suficiente para se ter certeza de se tratar de depressão e de mania, respectivamente. Seria, portanto, facilmente confundida com o jeito de ser da pessoa, marcada por instabilidade do humor.
Como se diagnostica a doença bipolar do humor:
O diagnóstico da doença bipolar do humor deve ser feito por um médico psiquiátrico baseado nos sintomas do paciente. Não há exames de imagem ou laboratoriais que auxiliem o diagnóstico. A dosagem de lítio no sangue só é feita para as pessoas que usam carbonato de lítio como tratamento medicamentoso, a fim de se acompanhar a resposta ao remédio.
Como se trata a doença bipolar do humor:
O tratamento, após o diagnóstico preciso, é medicamentoso, envolvendo uma classe de medicações chamada de estabilizadores do humor, da qual o carbonato de lítio é o mais estudado e o mais usado. A carbamazepina, a oxcarbazepina e o ácido valpróico também se mostram eficazes. Um acompanhamento psiquiátrico deve ser mantido por um longo período, sendo que algumas formas de http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?419psicoterapia podem colaborar com o tratamento.

Depressão crônica e seus sintomas

       
Levantar, tomar um banho, sair para trabalhar, encontrar com amigos e colegas. Situações básicas do dia-a-dia que todos realizam com facilidade, menos as pessoas vítimas da depressão. Quem já teve algum sintoma da doença sabe o que é ter que “carregar todas as culpas do mundo.” Conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), a depressão afeta cerca de 340 milhões de pessoas e causa 850 mil suicídios por ano em todo o mundo. No Brasil, estimativas apontam que já são cerca de 13 milhões de depressivos.
“O deprimido sente uma apatia generalizada, perde o interesse por quase tudo o que costumava lhe dar prazer”, comenta a psiquiatra Giuliana Cividanes. Assim, sair com os amigos ou conhecer novas pessoas, por exemplo, “pode se tornar extremamente angustiante”, reconhece. Essa apatia pode levar o paciente a ter uma impressão cada vez mais negativa de sua vida e de sua realidade. A chamada anedonia (perda de prazer em geral) e a perda de energia levam o indivíduo a crer que não irá se libertar desse mal-estar e, em última instância, só lhe restará o completo isolamento. A fadiga crônica e a falta de energia para realizar das tarefas mais simples às mais complexas afetam diretamente o convívio social. “Se uma pessoa com depressão sente-se cansada até mesmo para tomar um banho, como irá pensar em sair para uma happy hour ou se reunir com os amigos?”, questiona a médica, salientando que essas atividades sociais demandam esforço e energia para esse tipo de paciente.
Depressão crônicahttp://www.parana-online.com.br/canal/vida-e-saude/news/269503/?noticia=DEPRESSAO+CRONICA+E+SEUS+SINTOMAS
“O mais comum é o paciente perder o prazer de realizar atividades cotidianas e se sentir angustiado, melancólico e sem energia para nada”, observa a especialista. Eles se sentem apáticos, sem motivação, e os pensamentos quase sempre são negativistas. Muitas vezes chegam a pensar em suicídio, embora, na maioria das vezes, não de forma concreta. Vera Lúcia Nunes, analista de crédito, diz que começou a se sentir deprimida quando perdeu o irmão, com quem morava em Curitiba, num acidente de carro. “Não saia mais de casa e ficava envolvida com sentimentos de culpa”, conta. Os médicos explicam que esses sentimentos costumam variar de pessoa para pessoa e podem sofrer variações ao longo do tempo. “Não se deve confundir depressão com tristeza ou ‘baixo-astral’, situações que vêm e vão no cotidiano de qualquer indivíduo”, comenta a psiquiatra Maria Amélia Tavares.
O transtorno depressivo pode acontecer uma única vez ou pode se repetir várias vezes, alternando diversos graus de intensidade. Conforme a especialista, quando leve ou moderado, a pessoa ainda consegue realizar suas atividades com esforço, algo impossível quando o distúrbio se torna mais grave. “Quando esses episódios persistem por muito tempo, a depressão é identificada como crônica”, define Maria Amélia. A gravidade é mais acentuada quando a pessoa que sofre de depressão acha que não está doente, se recusando a colaborar nos tratamentos, para os quais são indicados medicamentos antidepressivos para equilibrar os neurotransmissores.
Dose certa
O paciente com depressão, freqüentemente, se queixa da tríade passado-presente-futuro: o passado foi um desastre, o presente é sem sentido e o futuro, sem perspectivas. Com esses sentimentos, morrem as esperanças, e não há futuro sem esperança. Com efeito, a idéia de suicídio está sempre instigando o doente. Segundo o psiquiatra Marcus Weber, por esse motivo, são fundamentais o diagnóstico precoce e um tratamento multidisciplinar, com a associação de diversas condutas, fazendo com que o paciente resgate um mínimo de convívio social, um dos alicerces para a manutenção do equilíbrio mental. O médico recomenda, entre outras atitudes, que o paciente faça caminhadas diárias. “Caminhar libera substâncias que estimulam as funções do cérebro e, por conseqüência, ajudam no tratamento”, frisa.
Para o médico, o primeiro passo em direção à cura é admitir a doença e, a partir daí, buscar um tratamento adequado. Segundo Weber, ainda existe muito preconceito e desconhecimento em relação aos diversos tipos de depressão. “Por isso, o diagnóstico correto pode demorar certo tempo”, atesta. Conforme o psiquiatra, isso se deve à dificuldade de isolar o tipo específico do distúrbio para depois indicar o tratamento adequado. O psiquiatra adianta que nem sempre os médicos estão preparados para reconhecer e tratar a depressão; por isso, muitos pacientes são tratados sub clinicamente. Além disso, algumas vezes são receitados os remédios certos, mas em doses erradas, fato que, segundo Weber, compromete sobremaneira sua recuperação.
Sintomas que, associados, identificam a depressão
* Irritabilidade, ansiedade, angústia, esquecimento;
* Desânimo, cansaço mental, dificuldade de concentração;
* Diminuição ou incapacidade de sentir alegria e prazer;
* Desinteresse e falta de motivação, baixa auto-estima, apatia, indecisão;
* Sentimentos de medo, insegurança, vazio, desesperança e desespero;
* Pessimismo, idéias freqüentes e desproporcionais de culpa;
* Interpretação distorcida e negativa da realidade;
* Dores e outros sintomas físicos freqüentes e não justificados.
Texto extraido  do Paraná Online.

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Um amigo ou familiar está com depressão, o que fazer?



Em primeiro lugar deve-se compreender que a pessoa não tem culpa de estar deprimida, e que ela não pode simplesmente sair dela. Tentar animar a pessoa deprimida, mostrando as coisas boas da vida, na maioria das vezes só piora as coisas. Você se sentirá frustrado e a pessoa deprimida se sentirá mais culpada ainda. Algumas atitudes, entretanto, podem ser extremamente úteis:

• Escutar a pessoa deprimida: encorajar a pessoa a falar sobre seus sentimentos, oferecer apoio; não tente resolver os problemas dela, apenas escute
• Não critique, pois as pessoas deprimidas são muito sensíveis e isso pode fazê-las desmoronar
• Não tome a depressão do outro como sua culpa
• Não pressione
• Não assuma as responsabilidades dela
• Não perca a paciência, a pessoa deprimida pode estar irritável
• Ofereça simpatia e compreensão

Depressão como reconhecer a doença?

A depressão representa uma das doenças mais comuns da era moderna, mas já é conhecida desde a antiguidade. É um mal que acomete homens, mulheres e crianças, de todas as etnias e classes sociais, mas é duas vezes mais comum nas mulheres. Sentimentos de infelicidade, inutilidade, culpa e vazio são normais e ocorrem em todas as pessoas após acontecimentos indesejáveis. Geralmente desaparecem algum tempo depois, não devendo ser encarados como depressão. Entretanto, deve-se ficar atento quando esses sentimentos se tornam graves e duram várias semanas".

http://boasaude.uol.com.br/lib/ShowDoc.cfm?LibDocID=4590&ReturnCatID=1712

A depressão é uma doença caracterizada por um estado de humor deprimido. A pessoa fica angustiada, desanimada, sente-se sem energia e uma tristeza profunda, às vezes acompanhada de tédio e indiferença. Quando os sentimentos são muitos e confusos, o indivíduo pode ter a impressão de que não tem sentimentos. As atividades normais do dia-a-dia passam a não ter mais importância e a pessoa passa a encarar até as tarefas mais simples como se fossem um grande esforço.

A vida perde a cor e a pessoa perde o interesse por tudo, inclusive seus hobbies preferidos, amigos e até o sexo. Há mudança do apetite (que pode aumentar ou diminuir), alterações do sono (sendo mais comum a insônia). Geralmente a pessoa deprimida prefere ficar isolada, num lugar onde possa ficar só. Assim, doença interfere com o trabalho e a vida da pessoa, podendo mudar até a maneira como o indivíduo pensa e/ou age.

A doença se manifesta quando há uma alteração na comunicação entre as células cerebrais, os neurônios, causando um desequilíbrio químico-fisiológico. Essa comunicação é realizada por substâncias chamadas neurotransmissores. No caso da depressão, são importantes duas dessas substâncias: a serotonina e a noradrenalina. Elas estão envolvidas em todos os processos responsáveis pelos sintomas da doença.




Na doença depressiva nem sempre é possível descobrir quais acontecimentos levaram ao seu desenvolvimento. Na maioria das vezes é uma doença com apresenta múltiplas causas, que interagem umas com as outras levando à sua apresentação clínica. Acredita-se que haja uma base hereditária, já que pessoas com história familiar de depressão apresentam maiores chances de desenvolver a doença. Associados a isso, podemos ter os seguintes fatores:

• Acontecimentos na vida que levam a grande entristecimento: morte na família, crise e separação matrimonial, menopausa, parto, etc
• Modo de encarar a vida, de forma pessimista, negativista
• Estresse
• Problemas sociais como desemprego, solidão

Esses fatores citados acima podem desencadear a doença em pessoas predispostas ou então levar por si só à depressão.





Alguns indivíduos apresentam maior risco de desenvolver depressão, como por exemplo:

• Pessoas que já tiveram depressão
• Pessoas que têm familiares com depressão
• Pessoas que convivem freqüentemente com eventos adversos
• Pessoas com problemas de relacionamento
• Aqueles que sofrem de isolamento social, como: idosos, desempregados, marginalizados, minorias étnicas, mães solteiras
• Doentes ou incapacitados
• Mulheres nos 18 meses seguintes a um parto
• Pessoas que abusam de drogas, medicamentos, álcool





Como dito anteriormente, os critérios para o diagnóstico da depressão baseiam-se principalmente na intensidade e duração dos sintomas. Em geral, os pacientes apresentam:

• Sentimentos de inutilidade, desamparo ou falta de esperança
• Humor depressivo ou irritabilidade, ansiedade
• Dormir mais ou menos que o normal
• Comer mais ou menos que o normal
• Dificuldade em concentrar-se ou em tomar decisões
• Perda de interesse em participar de atividades
• Redução da libido (desejo sexual)
• Recusa em estar com outras pessoas
• Sentimentos exagerados de culpa, tristeza ou mágoa
• Perda de energia ou sentimento de cansaço
• Pensamentos de morte e suicídio


Importante lembrar que a depressão pode manifestar-se também por sintomas físicos, como dores de estômago, dores de cabeça, dores pelo corpo e nas costas, pressão no peito, entre outros.




Ao contrário do que algumas pessoas pensam, a depressão tem cura. É importante que ao perceber os sintomas, a pessoa procure atendimento médico pois quanto antes for iniciado o tratamento mais rápido o doente voltará à sua vida normal. O tratamento pode ser realizado com o uso de antidepressivos, psicoterapia ou com a associação dos dois. É fundamental o apoio e a participação de familiares e amigos no sucesso do tratamento.

Os antidepressivos constituem um grupo de medicamentos que têm o objetivo de restabelecer o equilíbrio da comunicação dos neurônios. Atualmente temos vários tipos de antidepressivos, cada um com sua indicação específica.

CONTE A SUA HISTÓRIA

        Gostaria de trocar experiência com pessoas  que tiveram ou tem depressão, esperando assim nos ajudar mútuamente, e a outras pessoas, que se sentem sozinha e sem apoio, pois sei com é importante apoio incondicional nessas horas, onde todos parecem se afastar de nós, como se estivéssemos com uma doença contagiosa. Amigos então coisa em extinçao, e aqueles que fingiam ser, simplesmente somem do mapa, deixando-nos bem pior do já estamos e sem falar na família não digo todas, mas muitas não sabem como lidar e não compreendem, deixando-nos no total isolamento
       Só quem convive com essa doença, pode entender o que você sente, É por isso que estou blogando, na esperança de juntos procurar-mos alternativas para superar-mos e aproveitar melhor a vida e concluir-mos nossos projetos tantas vezes abandonados por falta de interesse pela vida tão valiosa.

Quem quiser relatar sua experiência  , sintam -se a vontade, não precsiam se identificar.

Obs;  Falo bem o inglês no caso de pessoas de outros paises quererem dar depoimentos.

Conto com a ajudas de todos.

CONTANDO A MINHA HISTÓRIA

Atrapalha porque fazem 36 anos que convivo com esse inimigo invisível, muito pior do que um real, porque esse realmente pode até nos matar sim porque a medida que perdemos a alegria e o interesse pela vida morremos cada dia um pouco.
Hoje decidi passar para o papel e me expor, porque sei como difícl admitir até para nós mesmo que estamos doentes da alma, as vezes nem percebemos, vamos nos afundando cada vez mais sem descobrir o motivo de tanta tristeza e desinteresse.
Imaginem então para quem trabalha, explicar para um chefe que quer produção, esse mesmo chefe que esquece que somos pessoas e não máquinas.
Que não somos uma máquina com defeito, mas uma alma que chora por dentro todos os dias, por não poder concluir nossos projetos, quando temos um.
A vergonha é taõ grande de alguém descobrir que que somos depressivos, podem até nos chamar de doidos, porque temos certas reações estranhas é verdade, somos muitas vezes distantes até agressivos algumas vezes.
Muitas vezes essa agressividade é um pedido de socorro que niguém quer escutar. Seria tão importante e de grande ajuda, se as pessoas entendessem que a depressão não é loucura e nem frescura, é sim, uma doença perigosa, pior que a doença física, porque mexe com corpo e mente, como o dito popular, "Mente sã corpo são" .
Primeiro como podemos cuidar do corpo quando nos vemos em uma eterna agonia espiritual, porque embota nossos capacidade de raciocínio e coordenação.
Muitas vezes passamos por desleixados e dispersos tudo porque não mantemos o foco em nada é complicado cuidar da aparência e o que é mais importante da saúde simplesmente porque sabotamos a nos ,subconscientemente e até conscientemente ,para que cuidar da saúde, quando achamos que não vale a pena viver não é? Graças a Deus nunca, eu digo nunca passou pela minha cabeça suicídio porque bem lá no fundo onde quase não se consegue chegar quase parecido como o fundo do mar, tem um tesouro, esse tesouro, é minha alma com sede de viver as alegrias da vida.
Hoje eu me aliei eu digo hoje, porque descobri uma pessoa poderosa que vai derrotar esse inimigo que estava destruindo minha vida, estrago bem grande poque so trinta anos passei sem descobrir esse inimigo silencioso, que me impediu de estudar, de cuidar dos meus filhos, acompanhar o crescimentos deles, podem acreditar ainda hoje estou pagando bem caro por isso. Hoje decidamente procurei o maior psicólogo do mundo, tenho plena certeza que Ele vai me curar dessa doença, não só a minha mas te todos que o procurar , não precisa marcar hora, é gratuito, Ele vai te ouvir pelo tempo que voce quiser. Seu nome é Dr. Jesus Cristo.
Passem primeiro por esse Grande Médico, converse com Ele, depois procure um psiquiatra, até porque não temos do que nos envergonhar, porque a fé sem as obras é morta. Depois Deus nosso pai deu sabedoria as médicos para que através deles Ele opera seus maravilhoso milagres.
Espero de alguma forma poder ajudar com meu testemunho , porque so Jesus e quem sofre dessa doença, eu disse doença não xilique para muitos, é quem sabe o poder destruidor que acarreta em nossas vidas.
Deixo uma mensagem para entenderem como se sente uma pessoa deprimida. " Minha vida não foi nem um benefício para esfera celeste: minha partida não diminuirá sua beleza nem seu esplendor, e, contudo, nunca soube o porquê desta vinda nem o porquê da partida".( Omar Al Khayyam.)
VAMOS NOS LEVANTAR AMIGOS QUE ENFRENTA A DEPRESSÃO, É PRECISO TÃO SOMENTE TOCAR NO MANTO DE JESUS.

Maria Adelaide